No mar das tuas mãos me fiz batel.
Da luz do teu olhar me fiz farol.
No lume da tua pele matei o frio
dos tempos de um porvir
a que roubaste o sol!
2008
Jenny Lopes
Postado por Liliana Josué
No mar das tuas mãos me fiz batel.
Da luz do teu olhar me fiz farol.
No lume da tua pele matei o frio
dos tempos de um porvir
a que roubaste o sol!
2008
Jenny Lopes
Postado por Liliana Josué
Com estas palavras
percorro
as margens de um rio.
O latejar suspeito
de um vulcão cansado.
Os terraços geométricos
dos arranha céus da cidade.
Com estas palavras
percorro
nas praias revoltas do meu ser
as ondas inquietas do teu rosto.
2007
Jenny Lopes
Postado por Liliana Josué
5º Prémio no concurso “Encontro de Poesia”
Calar a minha voz que por ti chora
Eu sei que nunca, nunca poderei!
Se tu foste o que mais ambicionei
Como não te lembrar em cada hora?
Tu foste do meu ser, senhor e rei,
Amor que dia a dia se avigora
E de quanto cantei p’la vida fora
Foste canção mais linda que eu cantei.
Foste da poesia a minha fonte,
O meu sol, meu luar, meu horizonte,
Parte de mim que se extinguiu depois.
E, agora, o que de mim inda ficou
Lembra, na sombra, a luz que se apagou,
Chora por ti, chorando por nós dois!
Salreu, 1988
Maria Amélia Carvalho e Almeida
Postado por Liliana Josué
Associação Portuguesa de Poetas
Pois digam os seus poetas amigos, que a ressalvam, na mais-valia
Por se manter firme até ao seu 25º Aniversário!
Vinte e cinco anos a APP com história infindável para contar…
Actual Presidente Maria Ivone Vairinho perfaz uma história brilhante
Integrou-se de corpo e alma a esta prestimosa Associação Poética
Regista imensos e valorosos eventos…
Interesse partilhado, comungando “a união é o guia conquistado pela amizade”
Neste meu apraz testemunho finalizo que a Presidente Vairinho marcou o seu pedestal…E?
Hoje será homenageada, como efeméride pelos poetas e seus excelsos amigos.
Oseu amor é o elo de ligação que une todos os Poetas da APP!...
18/4/10
Pinhal Dias
Postado por Liliana Josué
Já atingiu a maioridade
assume tudo o que diz
sem orgulho nem vaidade
a todos nos faz feliz
Eu não sou do seu nascimento
mas gosto de aqui estar
vim tarde para este acolhimento
nunca é tarde para começar
Sinto-me bem ao pé de vós
parece que nasci há pouco tempo
e a ouvir a vossa voz
dá-me um pouco de alento
Regalo-me de as ouvir
a dizer coisas tão belas
eu não me sei exprimir
só aponto bagatelas
Não é inspiração, não será
mas gosto de apontar
o que à minha volta se dá
para mais tarde recordar
Por isso digo e repito
gosto de convosco estar
acho tudo tão bonito
que me ponho a meditar
Porque tão tarde cheguei
e por isso vou pensando
assim só recordarei
os anos que vão passando
Agradeço a todos vós
que me receberam neste cantinho
e escutando a minha voz
com todo o amor e carinho
Maria Helena Ribeiro Santos
Postado por Liliana Josué
Saber ler
É simples
Após ter compreensão
Basta apenas
Aprender…
Escrever
É fácil
Para a língua preservar
Basta apenas
Mero querer…
Rimar
É lindo
P´ra quem conhece as palavras
Basta apenas
Versejar…
A poesia
É sublime
Transcende p’ra além dos versos
A subtileza da alma
Quando o poeta acordado
Deixa o seu estro sonhar!...
Euclides Cavaco
Postado por Liliana Josué
Pela vivência poética
Nas páginas da nossa vida
Assim é a nossa ética
Em paz e amor concebida
Somos trovadores, poetas,
Temos almas inquietas
Peregrinos da verdade
Caminhamos pelo mundo
Em canto belo e fecundo
Fruto da nossa vontade
Do asfalto nascem rosas
Com nossos versos e prosas
Em milagres de emoção
Erguemos nossas bandeiras
Ce
rramos nossas fileirasContra o ódio e a traição
Olhamos o infinito
Nossa palavra é um grito
Que sai das nossas entranhas
Nossa força está no verso
Transformamos o Universo
E até movemos montanhas
A vida é reinventada
Nasce em cada madrugada
Num poema que não cansa
Somos sorriso, canção
Passamos de mão em mão
Uma mensagem de esperança
Nossas emoções revoltas
Brotam de nós livres, soltas
Ousamos ser outra voz
Que ninguém tente impedir
A poesia de florir
Que poetas… Somos nós!
Ana Briz
Postado por Liliana Josué
Alegria e tristeza misturadas
No Vigésimo quinto Aniversário
Da APP, guardiã do relicário
Com o nome das almas veneradas.
E, também, das tertúlias partilhadas
Com quem já terminou o seu calvário
Que deixou, como espólio no armário,
As trovas que não foram reveladas.
Das ausentes, na brisa, bons momentos
Que recordam passados sentimentos
Expressos em poemas e abraços.
E, de noiva e viúva, a saudade
Alegra e faz chorar pela cidade
Quem sofre de doenças e cansaços.
Palácio das Galveias, Lisboa, 18 de Abril 2010
Gabriel Gonçalves
Postado por Liliana Josué